Na verdade
sempre fomos aquilo que quiseste
Na verdade
acreditar de novo, foi algo sem sentido
A culpa
foi minha, por querer aquilo que não
deste
Deixar a
chama reacender foi falta de juízo
O nosso
tempo já passou ....
Já não se
partilha o mesmo amor ou segredos
Tivemos a
oportunidade de usar o que o coração guardou
Mas
deixamo-la ir como memorias que nos escorrem pelos dedos
Rapariga,
e pensar que voltas-te a ser minha, e que te perdi outra vez
Chegar ah
conclusão que sabes bem o que queres para ti
Sabes que só
te quero a ti e não uma relação a três
Porque
apenas acho que é o mais certo para mim
Enquanto
eu escrevo poesia e a mãos me fogem para a verdade
Tu és
dramaturga e soletras ilusão
Fazes a
minha humilde cabeça ver o passado com saudade
Mas deixas
os nossos corações mergulhados num turbilhão
Fugi para
tudo aquilo que não é verdade
e tu sabes
bem que essa foi a maior prova de amor
o meu céu
tornou-se cinzento-sinceridade
Ao ponto
do brilho dos teus olhos ir perdendo a cor
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